Adriano: O Império em ruínas

Amigos sofredores,


O ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez finalmente disse o que todos já haviam percebido: Adriano foi um erro. Perto de completar seu primeiro ano com a camisa alvinegra, seus números são pífios: participou de apenas cinco partidas - todas elas jogando 45 minutos ou menos - e anotou um gol, o da vitória contra o Atlético-MG no Pacaembu pelo Brasileirão. É verdade que o atleta passou grande parte do tempo machucado, mas ele fez muito pouco para um jogador que possui um grande salário e que, apesar da constante desconfiança, mostrou durante a carreira que sabe jogar futebol muito bem.

Adriano Leite Ribeiro nasceu no Rio de Janeiro em 17 de fevereiro de 1982. Revelado pelo Flamengo, surgiu bem no Torneio Rio-São Paulo de 2000 e logo recebeu sua primeira convocação para a seleção brasileira. Em 2001 foi negociado com a Internazionale e foi rapidamente emprestado para Fiorentina e depois Parma, onde teve ótimas atuações, até retornar para a Inter em 2004, ano marcante na carreira do jogador.

A temporada 2004/2005 de Adriano foi excelente. Teve uma média de 0,81 gol por jogo, foi campeão da Copa da Itália pela Inter e recebeu o seu famoso apelido: O Imperador. Nesse mesmo período, o jogador foi destaque pela seleção brasileira: campeão da Copa América em 2004 e da Copa das Confederações em 2005. Nas duas competições, Adriano foi artilheiro e eleito melhor jogador, fatos que comprovam o seu apelido.

 Adriano comemorando gol na Copa América de 2004

Entretanto, o ano de 2004 não foi de apenas alegrias para o Imperador. No início de agosto, seu pai foi encontrado morto e isso mexeu demais com ele. Foi um fato determinante para que o jogador, no longo prazo, perdesse sua razão e começasse a se envolver nos constantes problemas que vemos hoje em dia. Talvez tenha faltado algum tipo de apoio ao atleta nesse momento, que poderia ter saído mais forte dessa péssima experiência e, com isso, ter seguido sua carreira sempre em alto nível.

De 2006 em diante, ficou clara a decadência do craque. Passou a não jogar mais nada pela Internazionale e foi contemplado, em 2006 e 2007, com o Bidone d'Oro, "prêmio" dado ao pior jogador do Campeonato Italiano. Estava claro que o Imperador passava por problemas e uma solução encontrada foi emprestá-lo novamente, desta vez para o São Paulo, para que ele pudesse ficar mais próximo da família e dos amigos e, quem sabe, encontrar novamente a sua alegria jogando futebol.

A passagem de seis meses pelo Tricolor Paulista foi bem acima do esperado e muitos alimentaram a esperança de que o Imperador havia voltado. Retornou à Inter e foi convocado novamente para a seleção brasileira. Entretanto, em 2009, mais um problema: estando no Brasil, em decorrência de um jogo pela seleção, o atacante simplesmente desapareceu por alguns dias. Não deu notícias à Inter e até sua morte chegou a ser cogitada. Quando reapareceu, alegou problemas pessoais, disse que passou o tempo na Vila Cruzeiro, favela do Rio de Janeiro onde cresceu, e que não queria mais jogar futebol por tempo indeterminado, desligando-se da Internazionale. Ficava cada vez mais claro que Adriano era apenas uma aposta, um jogador pouco confiável e de retorno duvidoso.

Contudo, pouco tempo depois dessas declarações, o atacante acertou seu retorno ao Flamengo para a disputa do Campeonato Brasileiro de 2009. O fato é que o atacante surpreendeu novamente e jogou muito. Ao lado de Petkovic, o Imperador levou o Mengão ao hexa do brasileiro e parecia ter encontrado novamente o bom futebol. Tanto que, em junho de 2010, a Roma confiou no potencial do atacante e o contratou. Resultado: 9 meses de clube, 350 minutos em campo, nenhum gol e mais um Bidone d'Oro, o terceiro de sua carreira.

Após mais um fracasso, a surpresa estava na quantidade de clubes interessados em contar com seu futebol: Corinthians, Palmeiras, Flamengo e até o Newcastle, da Inglaterra, entre outros. Eu me pergunto se não parecia óbvio que o atacante era muito caro para uma completa incógnita. Enfim, embalado por Ronaldo, que fez excelente meio de campo entre Corinthians e Adriano, o jogador acertou com o Timão em março de 2011, visivelmente fora de forma e com certa desconfiança

Adriano em sua apresentação no Corinthians

O resultado parcial dessa aposta todos sabemos. Adriano chegou contundido, machucou-se novamente durante sua recuperação e ficou muito tempo fora. Entrou em campo 5 vezes, fez apenas um gol e envolveu-se em diversos tipos de problemas: descaso com seu próprio tratamento, falta nos treinos e até tiro de revólver em seu próprio carro. Se nem o jogador quer se ajudar na sua recuperação, como pode um clube confiar que ele vai jogar bem e render frutos para a equipe? O próprio Andrés Sanchez já afirmou que ele não tem mais jeito e que foi um equívoco contratá-lo. 

São muitos problemas e pouco futebol para um atacante que ganha o salário de Adriano. Como se não bastassem esses empecilhos, o Imperador agora tem um concorrente pela vaga no banco de reservas do Corinthians. Que fase, hein Adriano! Elton, que fez boa temporada pelo Vasco no ano passado, já fez gol logo em sua estréia e mostra uma vontade que me faz ter certeza: ele é muito mais confiável que Adriano no caso de uma ausência de Liédson.

Com um contrato que expira em junho, Adriano tem pouquíssimo tempo para entrar em forma, em campo e convencer a diretoria de que pode ter seu vínculo renovado. Caso contrário, ele deverá tentar fazer isso em outro clube. A Fiel, que perdeu a paciência com o jogador, já pede sua cabeça. Infelizmente, tenho cada vez mais certeza de que, em algum lugar do tempo, perdemos um grande craque. O Império está em ruínas.


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Barcelona vs Real Madrid - As Lições de um Clássico

Na noite da última quarta feira, pudemos novamente assistir a um jogo de altíssima qualidade, pudemos ver futebol de verdade sendo jogador no Reino da Espanha. Os dois melhores jogadores do mundo se enfrentaram novamente acompanhados de dois dos melhores elencos do planeta. O resultado foi previsível e poucos apostaram no contrário, mas a realidade é que o desenrolar do jogo em si foi completamente inesperado. E é disso que falarei agora.


Desde que Pep Guardiola e José Mourinho estão no comando dos times espanhóis, cada jogo tem sido uma lição atrás da outra, o Real Madrid tem sofrido constantemente e conseguiu apenas uma vitória sobre o time catalão, uma vitória sofrida de 1x0.
Mourinho tentou de tudo, jogou na retranca, apelou para a pancadaria, tentou mandar o time pra cima, tentou até imitar o estilo de jogo do Barcelona. Sempre sem sucesso. A única vez que venceu, na Final da Copa do Rei em 2011, a tentativa foi estranha e ousada, e não deu certo estrategicamente, mas garantiu o título.

Naquele dia Mourinho deslocou Pepe para jogar como volante e abusou do jogo grosso e raçudo do zagueiro luso-brasileiro, que para sorte do Madrid, estava em um bom dia e mais marcou com qualidade do que bateu, ao contrário do que aconteceu semana passada, no jogo de ida. Mou tentou a mesma tática novamente, mas Pepe decidiu que bater seria mais efetivo, cometeu uma atrocidade contra Messi, seu time perdeu por 1x2 em casa e o jogador ainda foi condenado por toda a mídia mundial.

O clima não poderia ser pior, o time todo do Real pressionado, Mourinho abatido e demonstrando estar com falta de recursos para parar o maior rival, a torcida impaciente e vaiando. A mídia pressionando e os boatos de que Mourinho irá abandonar o barco. Era, definitivamente, hora de tentar algo fora do comum.

A estratégia? Transformar o Real em um time com mentalidade de time pequeno. Sim, o gigante Real Madrid deveria entrar no jogo pensando como um pequeno impetuoso e folgado. Mas com o mesmo esquema tático habitual e com as mesmas estrelas em campo.
E assim o milionário elenco da capital espanhola entrou em campo derrotado, Mourinho mesmo disse após o jogo que foi espantoso ver os jogadores conversando no vestiário e dizendo que "é impossível derrotar o Barcelona na casa deles!", e que não havia um único jogador que acreditava em uma vitória.
E dessa forma, sem querer, sem intenção, Mourinho e seu time descobriram o grande segredo do Barça: o medo. O mesmo medo que destruiu o Santos na final do Mundial de Clubes. O medo que o elenco de Madri deixou de sentir, pois não havia nada a perder!

Dessa forma toda a pressão cessou de existir e o Real entrou em campo despreocupado, e logo apertou o Barcelona na defesa, pressionando incessantemente e forçando erros inacreditáveis do time de Puyol e Xavi. Foi possível ver até Messi dando botinada em Pepe e assim devolvendo a agressão do jogo anterior, algo que o argentino nunca fez!
Infelizmente para o Real, a estrela de Messi parece ser enorme, e em um lance La Pulga criou mais uma jogada incrível e deu um gol de bandeja para Pedro. E para azar maior do Real, Daniel Alves fez um gol antológico e decisivo.

Indiferente ao placar, o Real Madrid foi para o vestiário e voltou com mais vontade ainda de ganhar, após perceber que eles estavam dominando o Barcelona, apesar do resultado, o sangue ferveu. E principalmente o sangue de Benzema, que entrou em campo determinado a fazer a diferença. O Real vinha por todos os lados, subindo com 6 jogadores e sempre tendo 6 também protegendo o meio, impedindo o Barcelona de criar. A importância tática de Granero, que entrou aos 7 minutos do segundo tempo, é imensurável, o jogador foi o 12º jogador, criando e protegendo ao mesmo tempo. Em 3 minutos (23º e 26º minutos) o time de Mou empatou e botou fogo no jogo. A torcida catalã se calou, apreensiva de tensão após a obra prima de Benzema que deixou Puyol no chão com um lençol completado para o fundo das redes.

A efetividade tática do Real Madrid dependia da falta de tensão de seu time, a pressão funcionava por que os jogadores estavam jogando futebol, estavam fazendo o que amam sem preocupações, exatamente igual o Barcelona faz constantemente. Com o empate, esse momento passou, o time percebeu que podia ganhar, foi pra cima, mas perdeu a calma e começou a bater desnecessariamente. Assim Sergio Ramos foi expulso alguns minutos após o empate. O jogo sério e pouco efetivo havia retornado aos pés madrileños.

O Barcelona se classificou com o empate, mas uma lição importantíssima foi aprendida por Mourinho e seu time. Cristiano Ronaldo e seus companheiros entraram em campo tranquilos, sabendo que estavam derrotados, e saíram de campo abatidos, tristes. Mas se engana quem pensa que mais uma derrota foi o motivo, o abatimento era unicamente por terem perdido um jogo que foi deles, em que eles foram melhores. Finalmente melhores.

Os lances de um confronto historíco

Aguardo ansiosamente pelo próximo confronto, aguardo para ver qual será a atitude de ambos os times ao entrarem em campo.
Gostaria de ouvir a preleção de Mourinho antes do jogo.
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E a Juve está de volta!

Amigos sofredores,


Se ao pensarem na Juventus, os nomes que vêm à mente ainda são os de Nedved, Trezeguet, Davids e companhia, sejam bem-vindos ao presente que tem tudo para ser tão vitorioso quanto esse recente passado. Os torcedores do clube com maior número de Scudettos têm, novamente, motivos de sobra para sorrir. O desempenho da Vecchia Signora na temporada 2011/2012 vem sendo excelente e, após 19 rodadas invictas, a equipe desponta como maior favorita ao título após anos sem uma conquista nacional.

A Juventus Football Club, fundada em 1º de novembro de 1897 na cidade de Turim, é um dos mais tradicionais e vitoriosos clubes de futebol na Itália. Sua vasta galeria de títulos é composta por dois Mundiais de Clubes, duas Champions League, três Ligas Europa, 27 Scudettos e nove Copas da Itália, entre outros títulos menores. Seus principais rivais são a Internazionale e o Torino, ambos fregueses da Juve.

Escudo da Vecchia Signora

Quem acompanhou o time no começo dos anos 2000 teve certeza de que essa galeria seria expandida de maneira incrível: bicampeão italiano (2001/2002 e 2002/2003), bicampeão da Supercopa da Itália, vice campeão da Champions League (2002/2003) e um time de fazer inveja a qualquer um, com jogadores como Nedved, Cannavaro, Davids, Trezeguet, Camoranesi e os remanescentes Buffon e Del Piero. Entretanto, o clube não manteve essa maré. Até pareceu que ia manter e que seria impossível parar a Juve, mas não foi isso que aconteceu.

Após mais um bicampeonato italiano, em 2004/2005 e 2005/2006, o pior aconteceu. Melhor dizendo, a própria Juventus fez o pior acontecer: o clube foi flagrado como principal articulador de um esquema envolvendo a escolha de árbitros para as partidas do campeonato e foi punido de maneira exemplar: perdeu os dois últimos títulos conquistados e, de sobra, foi obrigado a jogar a segunda divisão na temporada 2006/2007. Após essa decisão, o óbvio aconteceu: debandada de craques. Grandes nomes como Patrick Vieira, Emerson, Cannavaro, Zambrotta e Ibrahimovic deixaram a equipe. Sim, a Vecchia Signora estava no fundo do poço.

Mas a Juve é grande demais, ela tinha que se reerguer. Da mesma forma que importantes jogadores foram embora, os grandes ídolos ficaram: Trezeguet, Nedved, Buffon e o maior de todos os tempos do clube, Alessandro Del Piero, também maior artilheiro da história da Juventus. O resultado disso é evidente: campeão da segundona italiana e de volta à elite para a temporada 2007/2008. Entretanto, de lá para cá, nenhum troféu. Até agora.

Alessandro Del Piero, o Mr. Juventus

O time atual da Juventus vai revivendo, por enquanto, os sentimentos de vitórias e conquistas dos torcedores: após 19 rodadas, o time conquistou 10 vitórias e empatou 9 vezes, desempenho que o deixa na liderança do italiano e brigando de maneira forte pelo título. A escalação do time é a seguinte: Buffon; Chiellini, Barzagli, Bonucci e Lichtsteiner; Pirlo, Marchisio, Simone Pepe e Arturo Vidal; Vucinic e Matri. Há de se convir que esse time, pelo menos no papel, não chega nem perto daquela poderosa squadra do início dos anos 2000, mas até agora está honrando muito bem essa camisa, já que ainda não foi derrotado por ninguém no primeiro turno de um campeonato extremamente equilibrado e que possui bons times como Milan, Inter, Roma, Napoli, Udinese e Lazio.

Contribuindo para esse desempenho, a equipe possui alguns importantes pilares: Buffon, que está de volta àquela fase que o consagrou como melhor goleiro do mundo (em outras palavras, ele está pegando tudo); Chiellini, que faz ótimo campeonato jogando como lateral; a chegada de Pirlo, que deu mais qualidade ao meio de campo da equipe; Marchisio, um meia completo, que faz excelente temporada e é considerado por muitos o melhor jogador do campeonato até agora; Matri, que é o principal goleador dessa equipe; o forte banco de reservas, que possui bons nomes como De Ceglie, Elia, Quagliarella e Del Piero; e o novo estádio do time, o Juventus Stadium, um verdadeiro e incrível caldeirão que está sempre lotado de fanáticos torcedores.

Buffon pegando penalti cobrado por Totti no empate por 1x1 em Roma

Enfim, essa equipe atual da Juve pode não ser o timaço que encantou o mundo no início da década passada, mas faz muito bem seu papel e é, mais do que nunca, favorito ao scudetto e time a ser batido na Itália. O desafio agora é manter esse ritmo no segundo turno do campeonato, até porque o Milan está na cola e qualquer deslize é perigoso. Essa é a maneira de fazer com que todas as otimistas previsões se confirmem e a equipe volte a levantar a taça. Do jeito que a Juve sempre fez.


Um abraço a todos!
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Fique de Olho! - Callejon, o jovem Madridista

A série "Fique de Olho" foi criada para que fosse possível apresentar a vocês jovens talentos que estão surgindo no mundo da bola. Jogadores que estão despontando, obtendo chances como titular e mostrando serviço de qualidade. Vamos buscar analisar esses jovens e mostrar a vocês aqueles que vocês devem observar e esperar grandes coisas em jogos futuros.


Desafio Galáctico


Em um ambiente onde o jovem talento e o anonimato chega quase a ser desprezado, fica difícil crescer e desenvolver suas habilidades de forma ideal. Assim é o Real Madrid, um dos 5 clubes mais relevantes do cenário futebolístico mundial.
Apesar de uma estrutura fantástica e a possibilidade de desenvolver grandes talentos, como fazem as boas escolas de juniores do Barcelona e do Santos, a diretoria Madridista prefere investir grandes somas de dinheiro em jogadores já desenvolvidos e prontos para contribuir com o time. Os últimos jogadores relevantes do Real revelados pelo clube são, o goleiro titular, Iker Casillas e o atacante prestes a se aposentar Raúl 'Madrid' Gonzalez, hoje no futebol alemão além do recém aposentado Guti. Isso é uma merda complicado, mas não falarei disso hoje...

Neste cenário cresceram os jovens José Maria Callejón Bueno e seu irmão gêmeo Juan Miguel, ou apenas, Callejón e Juanmi, respectivamente. Ambos foram descobertos aos 5 anos de idade em um pequeno campeonato de verão realizado nas instalações do clube, e após o torneio foram convidados a se juntarem aos jovens talentos blancos. 
Finalmente pouco antes de completar 19 anos, em 2006, Callejón e seu irmão chegaram no time C do Real Madrid, e em 2007 subiram para o Castilla (nome do Time B), onde seus 21 gols em 37 jogos oficiais o credenciaram e o levaram a ter a honra de estrear, e ainda fazer um gol, pela Seleção Espanhola Sub 21, demonstrando que até os olheiros nacionais já o tinham notado.
Neste momento o salto para o time principal parecia iminente, com a seca de títulos aumentando, um elenco que não agradava nem a torcida e nem a diretoria, e o Barcelona obrigando o Bernabeu a aplaudir de pé os shows de Ronaldinho Gaúcho. Foi então que a diretoria fez o que quase sempre faz com os jogadores da sua base, repassou ambos, Callejón e Juanmi para outro time, no caso o Espanyol, rival regional do Barça. E assim começava a carreira profissional do jovem José Maria.

Já com 21 anos, Callejón levou apenas 3 meses para sair do banco e assumir a titularidade no Espanyol. O técnico do time catalão admirava o jovem e o usava em todos seus planos, ou como ponta, ou como atacante recuado. Foram 3 temporadas participando do ataque titular de seu time, exatos 97 jogos e 10 gols marcados, além de 11 assistências e a participação constante em jogadas de gol.
Mourinho, que já provou a todos que não é um tolo, após sua 1º temporada no Madrid, pediu a diretoria a volta de Callejón, agora com 24 anos, neste momento faço a especulação de que Mou tenha percebido a diferença de comprometimento entre os jogadores que vieram da base e os contratados, principalmente observando seu maior rival, o Barcelona.
Essa especulação se baseia em uma declaração dada pelo próprio:

"Callejon passou apenas 3 anos longe do Real Madrid, e sabe como é jogar aqui e também em outro time, ele valoriza estar jogando aqui mais do que outros jogadores pois cada minuto dentro de campo é importante para ele.
Alguns jogadores se incomodam em sair do banco e jogar 10 minutos apenas, ele acha fantástico fazer isso. Seus companheiros o respeitam por isso, eu admiro sua mentalidade, e ele é sem dúvida, um jogador para o Real Madrid."


Mourinho de fato provaria realmente gostar do jovem, pois em um time cheio de estrelas, e sofrendo pressão por títulos que não vêm há anos, o jogador já recebeu diversas oportunidades. Já foram 8 jogos como titular, e mais 9 em que entrou no decorrer da partida. E Callejón não decepcionou seu treinador, e nem seu crescente grupo de fãs madridistas, já marcou incríveis 10 gols, sendo 4 deles na sempre complicada Liga dos Campeões.

Futuro ídolo ou apenas uma promessa?

A torcida tem seus motivos para começar a criar uma identidade com o jovem camisa 21, as semelhanças com seu maior ídolo, Raúl Gonzalez, são grandes. Callejón não tem perdoado nada, tem faro de matador e desperdiça poucas chances de frente para o gol, é bastante ágil e consegue jogar aberto pelos 2 lados do campo, possui também uma média de passes certos acima de 80% e comete poucas faltas, apesar de brigar sempre pela bola. Uma curiosidade, o jovem as vezes comemora seus gols como outro ídolo de Madrid, Ronaldo Fenômeno, balançando seu polegar a frente do rosto.

Callejón vem surpreendendo a todos agora que obteve a chance de sua vida e, parece disposto a não deixá-la escapar. A torcida está pronta e ansiosa para ter um novo ídolo formado em casa, basta que o jogador continue marcando e a torcida o amará.

Creio que podemos esperar bons momentos de futebol desse jovem, que não se tornará um Messi, mas tem tudo para ser o novo Raul em seus dias de glória.
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Pré-Temporada 2012: Os Grandes que Vencerão! (4ª Parte)

O post que encerra a polêmica análise dos principais times brasileiros para 2012, chegou.
Nas três primeiras partes, o Arredonda tratou de esmiuçar cada clube, criando projeções para a nova temporada e separando-os em grupos diferentes: O Limbo (Parte I), Os Grandes que Sofrerão (Parte II) e Os Grandes que Lutarão(Parte III). É hora de olhar para os quatro clubes restantes, os principais deste ano de 2012.


Os Vencedores: 4 grandes para erguer taças

Neste último post contemplaremos os que montaram ou mantiveram os melhores elencos. Times que, no cenário nacional ou internacional, estão fortes o suficientes para disputar pensando em título qualquer torneio que disputarem. Serão esses clubes que ocuparão as manchetes vitoriosas dos principais jornais do país.

4º Grande: Sport Clube Internacional de Porto Alegre (Rio Grande do Sul)

Situação Psicológica: O Colorado terminou o morno ano de 2011 com uma comemorada vaga para a Libertadores na última rodada. Fato que melhorou muito os ânimos vermelhos em Porto Alegre. Com vaga assegurada, a diretoria se esforçou para manter o time forte e a competente comissão técnica. Reforços no ataque e no meio ainda ajudarão. O clima é de confiança no time e no técnico Dorival Jr.

Negociações: os cartolas colorados garantiram jogadores pontuais para compor o elenco. Vieram Marco Aurélio (meio campo) e Dagoberto (atacante). Retorna de empréstimo Daniel (lateral), que deve estar nos planos de Dorival Jr.
O Inter é um time de poucas chegadas, mas muitas saídas. O Beira Rio virou um lugar inóspito para jogadores que não vinham desenvolvendo um futebol de alto nível. Deixam o clube: Zé Roberto, Thiago Humberto, Marquinhos, Siloé e Lauro. Os vermelho do sul ainda não vão contar com Andrezinho (meio campo), Ilsinho (meio campo) e Sorondo (lateral).
Ex-são paulinos devem brilhar no Beira Rio em 2012

Análise: O Inter vem para ser um time ofensivo em 2012. Um time capaz de deixar vários adversários feridos com voracidade. A chegada de Dagoberto, que se mostra empolgado em novos ares, deve formar um dupla fortíssima com Leandro Damião, o melhor centroavante do Brasil hoje. Além disso, o clube ainda conta com o poderio de jogadores como D´Alessandro e Oscar na meia. Tudo isso regido pelo bom Dorival Jr.
Quem não encarar o Inter com uma defesa sólida, corre sérios riscos de sair derrotado de campo. Por isso, o Inter é candidato a brigar por todos os títulos que disputa em 2012. Torcedor colorado, anime-se, compre ingressos e lote o Beira Rio, um bom o ano o aguarda.

Palpite: Campeão Gaúcho; Quartas da Libertadores; 3º no Brasileiro.


3º Grande: Sport Clube Corinthians Paulista (São Paulo)

Situação Psicológica: os ares nos arredores do Parque São Jorge não poderiam estar melhor. Um time acostumado a crises e críticas, vive estranha – porém merecida – paz na pré-temporada de 2012. Campeão Brasileiro de 2011, o time comandado pelo técnico Tite provou ser forte no conjunto, aliando valores individuais a uma forte cultura de consciência de grupo. O elenco vencedor foi mantido e a confiança é absoluta em um ano inesquecível.

Negociações: o novo presidente trouxe para os corintianos os seguintes nomes: Gilsinho (atacante), Chen Zhizhao (atacante), Elton (atacante), Cássio (goleiro), Felipe (zagueiro) e Vitor Júnior (meio campo).
Tite ainda deve contar com o retorno de Bill (atacante), emprestado ao Coritiba no último ano.
Deixam o Parque São Jorge apenas dois jogadores Morais (meio campo) e Renan (goleiro). Já é iminente, que o clube paulista deve contar também com a liberação do encrenqueiro Adriano (atacante) no meio do ano.

Tite e sua competi-vi-da-de são as armas do Corintinhas
Análise: Tite comandará o Corinthians sob a mesma batuta de 2011, aplicação tática. Essa é a maior força do time para a dura temporada que se aproxima: a competitividade. Aliado a isso, os torcedores ainda contarão com bons valores individuais, como Alex (meio campo) e Danilo (meio campo), ou Liédson (atacante) e Ralf (volante). O Corinthians é acima de tudo, uma equipe dificílima de se bater, por isso, talvez a Fiel Torcida possa sonhar de verdade com seu maior desejo: a Libertadores.
Corintianos, vistam suas camisas e lotem o Pacaembu como inúmeras vezes o fizeram. Transformem o estádio mais charmoso de São Paulo num caldeirão que só vocês sabem fazer e aproveitem 2012.

Palpite: 3º no Paulista, Campeão da Libertadores, 4º no Brasileiro, Campeão Mundial.


2º Grande: Fluminense Football Club (Rio de Janeiro)

Situação Psicológica: o Tricolor das Laranjeiras demorou para engrenar em 2011, mas terminou o ano assustando. Abel Braga acertou o time e contou com o desempenho fantástico de Fred na reta final, para liderar mais uma grande escalada do Time de Guerreiros. No clube, todos sabem que têm um dos principais elencos do país, atrás possivelmente só do Santos. E todos sabem que vão disputar todos os títulos até o fim. No Fluminense o clima é perfeito para a temporada, ainda mais com a volta do xodó Thiago Neves, alfinetando o âmago do maior rival.

Negociações: chegam às Laranjeiras os seguintes jogadores: Bruno Viera (lateral), Anderson (zagueiro), Jean (lateral), Wagner (meio campo), Thiago Carleto (lateral) e Thiago Neves (meio campo).
Enquanto uns vêm, outros vão. Deixam às Laranjeiras: Fernando Bob (volante), Diogo (volante), Jefferson (lateral) e Ciro (atacante).

Thiago Neves está de volta, o xodó do Flu
Análise: o elenco do Fluminense só não pode ser considerado o melhor do Brasil, porque no Santos jogam Ganso e, principalmente, Neymar. Apesar disso, o time é fortíssimo e contará com uma meia-cancha junto de ataque fabulosa. Montado com Wagner, Deco, Thiago Neves e Fred, essa é uma equipe perigosa. Aliado a isso, reforços como o lateral/volante Jean, bom jogador e versátil, mais Bruno Viera, importante lateral pelo Figueirense ano passado, prometem dar estabilidade a defesa e qualidade nas jogadas agudas.
Abel Braga possui um ótimo plantel nas mãos, com boas peças para disputar as maiores competições com aspirações de título. O Fluminense será destaque desde o começo até o final do ano desta vez. Tricolores, apóiem seu time, lotem o Engenhão e cantem suas belas canções. O ano promete!

Palpite: Campeão Carioca; Semifinalista da Libertadores; 2º no Brasileiro.


1º Grande: Santos Futebol Clube (São Paulo)

Situação Psicológica: a trágica goleada sofrida para o FC Barcelona na final do mundial de clubes de 2011 não parece ter abalado os santistas. Desde o primeiro minuto pós-jogo os jogadores falavam em aprendizado. E provavelmente carregarão lições desse jogo para 2012. O Santos continua com suas principais estrelas e continua sob o comando do melhor técnico brasileiro: Muricy Ramalho. O ataque que tanto feriu nos primeiros meses de 2011, deve voltar ainda melhor em 2012. O clima é bom, nada de exageros, mas é bom para uma temporada que promete ser mais longa que ano passado, quando o time estacionou depois da conquista da Libertadores.

Negociações: o Santos praticamente não mexeu em seu plantel, traz apenas Fucile (lateral) e deixa ir Bruno Aguiar (zagueiro) e Possebon (volante).

Neymar já é o segundo melhor do mundo
Análise: a manutenção do elenco e do Neymar, fazem do Santos o principal time para 2012. Um time que Muricy Ramalho saberá montar na defesa e que ainda conta com um ataque carregado por Borges, artilheiro do Brasileirão 2011. Além disso, Ganso deve ter um ano com mais partidas e mais ritmo, tendo tudo para voltar ao pleno futebol. Não há porque duvidar de uma combinação dessas. Não há sequer um time na Série A que não tema um embate contra os santistas.
Muricy deve voltar ao seu estilo rabugento pragmático em 2012 e forçar esse Santos a uma segunda metade bem melhor. O Santos é time para vencer tudo esse ano, assim como era em 2011.
Que a Vila mais famosa do mundo fique repleta de torcedores e assista mais um ano fantástico do segundo melhor jogador do mundo. Santista, curta o momento!

Palpite: 4° no Paulista, Semifinalista da Libertadores; Campeão Brasileiro.


Que a falação termine, que as projeções não signifiquem nada e que os jogos comecem!
Já tem partida hoje! Confiram e torçam!


Ciao!
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Pré Temporada 2012: Os Grandes que Lutarão (3ª Parte)

Chegamos ao penúltimo post da série que analisa os principais times do futebol brasileiro em 2012. Já destrinchamos os times que pertencem ao Limbo da temporada e mostramos quais são os Grandes que Sofrerão bastante ao longo do ano. Ainda falta olhar de perto oito times grandes e suas possibilidades.



Os Lutadores: 4 grandes para cumprir tabela

Neste post abordaremos os times que, se não são ruins o suficiente para lutar contra o rebaixamento, também não são fortes o bastante para enfrentar as principais equipes do cenário nacional. Ou seja, são aqueles times que poderão brilhar em alguns momentos do ano, mas não devem erguer as principais taças.


8º Grande: Clube de Regatas do Flamengo (Rio de Janeiro)

Situação Psicológica: o clube de maior torcida do Brasil e das Américas está – pasmem – imerso em uma crise. O Flamengo virou o ano amargando uma reta final insossa de Brasileirão, salva, mas não apagada, pela vaga garantida à Libertadores. E, para agravar, o ano novo trouxe problemas financeiros recorrentes e atrasos nos salários dos jogadores. Esse cenário culminou num enorme desgaste entre diretoria, comissão técnica e atletas. O ambiente não poderia ser pior na Gávea, especialmente às vésperas de jogo eliminatório pela principal competição do clube no ano, a Libertadores.

Negociações: a polêmica presidente Patrícia Amorim só conseguiu trazer três caras novas para vestir o manto rubro-negro este ano. São eles: Magal (lateral), Itamar (atacante) e Gonzáles (zagueiro).
Retornam de empréstimos Camacho (meio campo) e o, uma vez badalado, Kléberson (meio campo). A princípio nenhum dos dois deve ser peça importante nos esquemas táticas do técnico Vanderlei Luxemburgo.
Para complicar a situação, o clube perdeu para a temporada os jogadores Fierro (atacante), Egídio (lateral), Ronaldo Angelim (zagueiro) e Thiago Neves (meio campo). Ainda estão pendentes, devido situação de atraso de salários Alex Silva (zagueiro) e Ronaldinho Gaúcho (meio campo).

R10 - ainda existe espaço para ele?
Análise: o Flamengo perdeu uma grande peça, Thiago Neves, para o maior rival, o Fluminense. Além disso, seu técnico, irritado com a postura desleixada de jogadores com salários atrasados, em especial de Ronaldinho Gaúcho, parece com dias contados na Gávea. Ou seja, entre problemas financeiros, reforços fracos e uma pré-temporada conturbada, o rubro-negro não parece ter um time – seja na parte individual como em conjunto – pronto para encarar o ano.
O elenco do ano passado era forte, mas não rendeu. Em 2012, a equipe está enfraquecida e tem o maior objetivo do ano pela frente, todo destroçado. Vai encarar o Real Potosí, no Peru, pela fase preliminar da Libertadores. É um jogo divisor de águas na temporada, avançando, o Flamengo deve encontrar paz, caso contrário, está fadado a um ano em que nada acontecerá.   
O Flamengo não é time para levantar nenhum caneco esse ano. Torcedor rubro-negro, aproveite a cidade maravilhosa e aprecie bons finais de semana na praia. Futebol não é para você em 2012.

Palpite: 3º no Carioca; Oitavas na Libertadores; 9º no Brasileiro.


7º Grande: São Paulo Futebol Clube (São Paulo)

Situação Psicológica: o Tricolor Paulista traz nos ombros o peso de duas temporadas ruins em 2010 e 2011, sem títulos e sem a acostumada vaga para Libertadores. Por isso, os atletas entrarão em campo pressionados pela torcida, conhecida pela falta de paciência.
No entanto, o eterno presidente Juvenal Juvêncio, depois de muitas críticas, se mexeu e reforçou o time, buscando criar uma nova cara ao São Paulo de 2012. Portanto, totalmente reformulado, o elenco são-paulino está confiante, afirmando garra nos jogos. A situação é de paz no Morumbi.

Negociações: disposto a fazer grande mudança a diretoria investiu pesado, por isso, o torcedor poderá ver muitas novas caras pelo Morumbi esse ano. São elas: Cortês (lateral), Edson Silva (zagueiro), Paulo Miranda (zagueiro), Fabrício (volante), Maicon (meio campo) e Jadson (meio campo). Ainda é esperada a contratação de Osvaldo (atacante).
O Tricolor ainda conta com o retorno de Cléber Santana (meio campo). O jogador, no entanto, ainda não tem garantias de que fará parte do elenco.
Ao mesmo tempo que muitos chegam, muitos deixam. Política de reformulação total. Para isso, o clube se desfez de: Carlinhos Paraíba (volante), Rivaldo (meio campo), Jean (lateral), Xandão (zagueiro), Marlos (meio campo) e Dagoberto (atacante).

Fabuloso: falta alguém ao lado dele
Análise: a manutenção da paz para o São Paulo, que vem confiante com as mudanças feitas, dependerá dos primeiros resultados no ano. Em caso positivo, o time tem um elenco razoável para disputar títulos de tiro curto como o Paulistão e a Copa do Brasil. Em caso de derrotas, a pressão da torcida será enorme, podendo desestabilizar o time, o que deve mostrar as deficiências da equipe são paulina.
Sem saídas para a lateral direita, contando apenas com Piris, esse deve ser um setor muito explorado pelos adversários. O time ainda não tem uma dupla de ataque de peso, muito menos profundidade suficiente para aguentar o ano inteiro lá na frente, só Luis Fabiano não dará conta.
Portanto, o São Paulo deste ano é novamente um time de campanha mediana. Torcedor são paulino, aproveite a primeira metade do ano, mas em nenhum momento sonhe mais alto do que um campeonato paulista.

Palpite: Campeão Paulista; Semi-finalista Copa do Brasil, Oitavas na Sul-Americana, 6º no Brasileiro.


6º Grande: Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense (Rio Grande do Sul)

Situação Psicológica: desde começo de novembro do ano passado, o Grêmio já sabia que não seria rebaixado, nem que jogaria a Libertadores. Com isso em mente, o time se preparou e se reforçou para 2012, dando nova cara ao elenco e a comissão técnica. Os reforços são bons e o técnico Caio Jr. tem identificação com o clube e bons trabalhos recentes – como o fraco Botafogo no ano anterior. O clima é de grande confiança para os Borrachos Azuis de Porto Alegre.

Negociações: a diretoria gremista trouxe os seguintes nomes para o Olímpico: Pablo (zagueiro), Marco Antônio (meio campo), Léo Gago (volante), Sorondo (zagueiro), Marcelo Moreno (atacante), Kléber (atacante).
Vão embora: Rafael Marques (zagueiro), Escudeiro (volante), Rodolfo (zagueiro), e mais Everaldo, Wesley, Maylson e Adilson.

Gladiador joga ou arruma encrenca dessa vez?
Análise: o Tricolor Gaúcho montou um novo time com a chegada dos reforços, reestruturando a zaga e sua proteção, melhorou o meio de campo que ainda conta com o bom Douglas e montou um ataque poderoso com Moreno e Kléber. É um bom time, que, no entanto, não tem profundidade para agüentar campeonatos longos como Brasileiro. Por isso, o Grêmio deve ser um time forte em competições curtas e de mata-mata, como a Copa do Brasil.
É sempre bom lembrar que nos últimos clubes por onde passou, Kléber, o gladiador deixou sua marca como ídolo e como ícone de problema. O Grêmio pode enfrentar situações como racha de elenco, vista no Palmeiras na temporada passada. Portanto, o time é bom, mas precisará ser bem liderado por Caio Jr.
O Grêmio é time para sonhar com Libertadores, embora dificilmente chegue lá. Gremista, encha o Olímpico e faça a festa que sabe fazer, seu time está no caminho de uma temporada muito melhor que a anterior.

Palpite: Vice Gaúcho, Campeão da Copa do Brasil, Campeão Sul-Americana, 7º no Brasileiro.


5º Grande: Clube de Regatas Vasco da Gama (Rio de Janeiro)

Situação Psicológica: o Vasco está em Lua de Mel com sua torcida. Mesmo com um elenco limitado em 2011, o time conseguiu o título da Copa do Brasil e surpreendeu brigando pelo Brasileiro até a última rodada. O ambiente não pode ser melhor, a base do elenco foi mantida e ainda existe a volta à Libertadores em meio a toneladas de confiança. O pensamento de campeão impera no Gigante da Colina para esse início de temporada.

Negociações: Roberto Dinamite conseguiu nomes pontuais para seu vitorioso elenco de 2011. São eles: Carlos Tenório (atacante), Abelairas (meio campo), Thiago Feltri (lateral) e Rodolfo (zagueiro).
O dirigente vascaíno ainda espera pelo retorno de Renato Augusto (meio campo). O jogador estava atuando pelo Atlético de Goiás.
No entanto, seu maior feito, talvez tenha sido manter a base. Apenas alguns jogadores saíram, entre eles Elton (atacante), Márcio Careca (lateral) e Patric (atacante).

Análise: o Vasco está confiante e acredita em seu elenco. Porém, duas questões têm de ser feitas sobre esse time:
1) O time era realmente bom ano passado ou encaixou alguns bons valores com outros nomes de grande dedicação? No caso, a segunda opção é mais plausível. O elenco vascaíno nunca foi forte o suficiente, nem estruturado o suficiente. No entanto, encaixou em 2011.
2) É possível repetir esse bom ano? Difícil. Há pelo menos quatro times com elencos mais fortes que o do Vasco hoje, times que melhoraram a profundidade de seus elencos para evitar um ano de oscilações.
Diego Souza: repetir 2011 será complicado
Portanto, no fim, o Vasco tem um time muito bom e competitivo. No entanto, não é um time robusto o suficiente para passar pela pressão de uma Libertadores, tanto a dos estádios, mas como também a da imprensa e torcida. E é um time que não pode sonhar em disputar o título Brasileiro até a última rodada, especialmente, quando analisado com outros grandes mais bem preparados.
Torcedor do Gigante da Colina, coloque a foto de Campeão da Copa do Brasil de 2011 num quadro e curta os jogos da Libertadores. Não se preocupe com títulos, saboreie a competição continental.

Palpite: Vice Carioca; Oitavas na Libertadores; 5º no Brasileiro.


Sábado confira o quarto e último post da série: Os Grandes que Vencerão!

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Pré Temporada 2012: Os Grandes que Sofrerão (2ª Parte)

Continuamos nessa sessão as análises dos times que disputarão o Brasileirão 2012.
Destrinchando os elencos, contrações, situações políticas e psicológicas. Depois de entendermos no último post quem são aqueles clubes que pertencem ao Limbo, vamos olhar de perto as 12 esquadras intituladas de grandes no futebol brasileiro. As separamos em 3 grupos de 4, e hoje temos:


Os Sofredores: 4 grandes problemáticos
Este será o post dedicado a entender aqueles times que têm feito de tudo para enfrentar a temporada da pior maneira possível. Como e porque cada um deles deve sofrer ao longo do ano? É bom os torcedores desses times se prepararem psicologicamente para mais de 60 jogos duros que estão por vir. Começamos na ordem do mais sofrível para o menos.

12º Grande: Cruzeiro Esporte Clube (Minas Gerais) 

Situação Psicológica: depois de uma temporada cheia de altos e baixos em 2011, a Raposa mais Linda do Mundo está quebrada. Atolado em dívidas e comandado por um Presidente um tanto quanto estranho, o Cruzeiro trouxe vários novos nomes para o elenco, nenhum, no entanto, que possa aliviar os temores da China Azul. Nem a manutenção de Montillo, grande craque celeste, parece ser boa. Ninguém sabe como o jogador, que afirmou querer jogar pelo Corinthians, irá se comportar dentro de campo. O clima é de desconfiança.

Negociações: para 2012 o Cruzeiro trouxe Mateus (zagueiro), Diego Arias (meio-campo), Marcelo Oliveira (meio-campo), Gilson (lateral), Amaral (volante), Rudnei (volante), Thiago Carvalho (zagueiro) e Walter (atacante). Oito contratações no total.
O clube ainda deve receber de empréstimos terminados mais nove jogadores. Dentre os principais estão Kieza (atacante), Pedro-Ken (meio-campo) e Apodi (lateral). Esses são nomes que ainda não estão confirmados.

A diretoria ainda negociou a saída do ídolo da torcida, Fabrício (volante) – que vestirá as cores do São Paulo este ano –, Marquinhos Paraná (volante), Charles (volante), Naldo (zagueiro), Ortigoza (atacante) e Keirrison (atacante).

Roger: o físico já não é mais o mesmo
O problema da lateral irá persistir nessa temporada, nem Gilson nem Apodi devem resolver o problema. A meia cancha também está comprometida. O novo volante Amaral terá de se provar muito eficaz para ser um substituto à altura de Fabrício. É pouco para quem há um ano contava com o bom Henrique e o próprio Fabrício. A parte criativa ainda é um mistério, com Roger já se afirmando incapaz de jogar vários jogos seguidos e Montillo chateado com o Presidente Gilvan, a responsabilidade recai toda sobre o desconhecido Diego Arias, reforço trazido do PAOK da Grécia e sobre o mediano Marcelo Oliveira, vindo do Atlético-PR.

O Ataque terá a volta de Wallison, contundido ainda na Libertadores de 2011. É uma boa notícia, mas não o suficiente. A dupla de avançados, que deverá ser formada por Walisson e Walter, não impressiona nem mete medo nos adversários. Não por enquanto, pelo menos.
Para aumentar a desconfiança, o clube será regido pelo inconsistente Wagner Mancini, contratado às pressas para salvar o time do rebaixamento. Fez um bom trabalho em novembro e dezembro, mas não se espera dele times competitivos o suficiente para perdurar ao longo do Brasileirão todo.

Talvez, o único ponto sólido nesse time do Cruzeiro seja a defesa. Chefiada pelo experiente Victorino e defendida pelo ótimo goleiro Fábio, ambos identificados com a massa azul, este é o último setor com que a diretoria deve se preocupar no momento.
Portanto, cruzeirenses, façam seus exames de coração e tomem conta da saúde, 2012 promete ser um ano difícil para vocês.

Palpite: 3º no Mineiro; Oitavas na Copa do Brasil; 17º no Brasileiro (rebaixado).



11º Grande: Sociedade Esportiva Palmeiras (São Paulo)

Situação Psicológica: Kléber, o gladiador, foi embora, levou com ele o racha no elenco e o Palmeiras pôde desfrutar de um final de temporada mais calmo. Mas, foi só virar o ano, que as coisas pioraram. Os reforços escassos e a seca de conquistas provocaram a ira dos torcedores organizados. A pressão por títulos promete deixar o elenco fraco sob risco de crise à primeira derrota. Isso tudo ainda vem em dias que o ENORME São Marcos abandona os gramados, deixando os palmeirenses desorientados sem um ídolo.

Negociações: o Palestra Itália abriu pouco os cofres, trouxe apenas: Daniel Carvalho (meio campo), Román (zagueiro) e Juninho (lateral).
O time ainda deve contar com Wendel (volante), que retorna do Atlético-PR.
Deixaram o clube três jogadores: Rivaldo (meio campo), Gabriel Silva (lateral) e Kléber (atacante).

Felipão terá mais um ano difícil à frente do Palmeiras
Análise: o Palmeiras está mais fraco que na temporada passada. As perdas podem não ser grandes para outros clubes, mas no caso alviverde são. A diretoria, sem dinheiro para investir, não consegue trazer reforços que possam transformar o time. Por isso, o Palestra terá, por mais um ano, que se sustentar na habilidade do técnico Felipão em tirar mais do que os jogadores podem dar e na técnica de bolas paradas do novo capitão, Marcos Assunção. Há quem diga que El Mago Valdívia é peça importante. Poderá ser se voltar a jogar bem, por agora, é apenas mais um.
O Palmeiras é time para brigar pela permanência da séria A este ano. Com isso em mente, palmeirense, relaxe, leve seu filho e esposa no campo, aproveite os dias de futebol, não pense em títulos.

Palpite: 5º no Paulista; Oitavas da Copa do Brasil; Segunda Rodada na Sul-Americana; 15º no Brasileiro.


10º Grande: Clube Atlético Mineiro (Minas Gerais)

Situação Psicológica: após mais uma temporada ruim, poucos são os que depositam esperanças no Atlético-MG. A diretoria perdeu confiança após anos montando bons times e trazendo técnicos de qualidade. Mas, o pior ainda são as seqüelas do último jogo contra o arqui-rival Cruzeiro pelo Brasileirão 2011. A derrota rachou o clube entre aqueles que acreditam em uma jornada ruim e aqueles que têm certeza de corpo mole feito. O clima é ruim e as contrações não são significativas.

Negociações: O Galo traz reforços pontuais para o elenco enfraquecido. Rafael Marques (zagueiro), Escudero (volante), Marcos Rocha (lateral) e Danilinho (atacante). O grande feito foi conseguir manter o volante Pierre com a camisa alvinegra.
Ainda são esperados da volta de empréstimos os jogadores Nikão (volante) e Sheslon (lateral). No entanto, ambos não deverão ser utilizados pelo técnico Cuca.
O problema é que peças chaves na bela arrancada para escapar do rebaixamento, estão deixando o clube, como: Daniel Carvalho (meio-campo) e Magno Alves (atacante). Os que seguem são Gilberto, Marquinhos Cambalhota, Didira, Toró e Leandro.

Será Cuca capaz de montar um time campeão com tão pouco?
Análise: com um time que se acertou dos volantes para trás nas últimas rodadas do Brasileirão, principalmente pela chegada de Pierre e da volta do bom futebol do zagueiro Réver, o Atlético-MG sonha com uma temporada mais segura. Sem ser saco de pancadas.
Porém, o elenco continua fraco, sem meio campo e com um ataque fragilizado. A volta de Danilinho tem animado os torcedores, mas ele sozinho não carregará o Atlético-MG nas costas, não é tão bom jogador assim. O banco de reservas é fraco e não deve sustentar a longevidade do Brasileiro.
Somado a isso tudo, o técnico Cuca não tem grandes conquistas no currículo. É considerado um bom treinador, mas é difícil contar com ele para títulos. Constantemente se mostra nervoso em decisões, o que acaba por influenciar o time em campo.
Atleticanos, respirem fundo e aproveitem o Campeonato Mineiro com a volta do Estádio Independência e os jogos a Belo Horizonte, por que o resto será puro sofrimento.

Palpite: Campeão Mineiro; Quartas da Copa do Brasil; 12º no Brasileiro.


9º Grande: Botafogo de Futebol e Regatas (Rio de Janeiro)

Situação Psicológica: o fim de ano da Estrela Solitária foi melancólico. Apesar de todos enxergarem um time limitado e entender que o ano fora bom para o Botafogo com os resultados obtidos, diretoria e torcida fraquejaram. Uma crise besta derrubou o bom trabalho de Caio Jr. e colocou enorme pressão sobre o elenco para esse ano. Ávidos por títulos num estado em que só o Botafogo não ganha, qualquer tropeço poderá desencadear tempos ruins e novas trocas no comando do Bota. Para piorar, não foram feitas melhoras relevantes no plantel.

Negociações: chegam ao Fogão apenas dois novos zagueiros: Rojas e Brinner. E junta-se a eles o meio campista Andrezinho.
O clube carioca não espera nenhum retorno relevante dos empréstimos. E, quanto as saídas, apenas a de Bruno Cortês (lateral), será sentida.

Loco e Bota terão de ser mais regulares em 2012
Análise: o Botafogo mexeu pouco no plantel que, se não é fraco, também não é forte. O que significa que não se pode esperar o final dos apagões de ataques resolvidos ou das falhas defensivas. Loco Abreu, Elkeson, Maicosuel e Herrera não são confiáveis para uma longa temporada. Assim como o novo reforço Andrezinho. São todos bons jogadores, mas provaram viver de lampejos. Este é um elenco que, como um todo, deverá oscilar muito ao longo do ano. Em alguns momentos, poderá fazer frente aos principais times, mas, ao final, deve acabar atrás dos times do Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul.
O Bota ainda enfrentará dois grandes adversários esse ano: sua diretoria invejosa, que olha ao seu redor, vê os competidores cariocas um nível acima e se sente na obrigação de fazer algo, mesmo que estúpido. A mesma regra segue para a torcida, que não agüenta mais ver os rivais em posições melhores e deve pressionar bastante os atletas esse ano.
O Botafogo é time para brigar por Libertadores esse ano, mas muitas coisas precisam se encaixar. Deve terminar com vaga na Sul-Americana.
Portanto, botafoguenses, não importa o que aconteça nesse começo de ano, empurre seu time a vitórias na Copa do Brasil e curta o futebol europeu.

Palpite: 4º no Carioca; Finalista da Copa do Brasil; Quartas na Sul-Americana; 10º no Brasileiro.



Confira quinta-feira o terceiro post da série: Os Grandes que Lutarão!

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Pré Temporada 2012: O que esperar do seu time? (1ª Parte)

Boleiros e amantes do futebol brasileiro,

A pré-temporada se aproxima do final, e cá estamos todos prontos para os debates futebolísticos de 2012!

Iremos apresentar durante essa semana, aqui no Arredonda, uma série de 4 posts onde iremos analisar o que cada clube que disputará o Brasileirão 2012 fez para começar a temporada. Nessa série buscaremos esclarecer a situação atual de cada time, e o que acreditamos que seja a perspectiva do ano de cada um!

Não deixem de ler a série toda!


O Limbo: os 8 times imprevisíveis

Neste primeiro post falaremos daqueles times que sempre estão lá, as vezes bem e as vezes mal, nunca sabemos. Alguns surpreendem e chegam a assustar os grandes, enquanto outros são apenas sacos de pancadas.
Sem que a ordem dos times signifique algo, seguirei a ordem alfabética.

Atlético Goianiense
O Dragão é um osso duro de roer, e vai continuar dando trabalho para todos os times, como nos últimos 2 anos. Apesar de não parecer, o Atlético vem em uma crescente constante, subiu da Série C em 2008, logo em seguida subiu para a Série A, em 2010 foi 16º e em 2011 terminou em 13º. E ainda foi semifinalista da Copa do Brasil de 2010.
O time perdeu 2 jogadores importantes, Vitor Junior, para o Corinthians, e Thiago Feltri para o Vasco. Ambas as peças já foram repostas, com o bom Elias do Figueirense e, antecipando a saída do atacante Anselmo, que fez uma boa temporada, o time já trouxe o também atacante William, do Avaí. Duas excelentes contratações considerando a capacidade financeira do clube, mostrando que a diretoria está empenhada no trabalho.
O Atlético não deve assustar, mas sim atrapalhar, vai forte para a conquista do Tri-Estadual(Goiás caiu) e deve novamente ficar nas posições medianas do Brasileirão e roubando pontos dos grandes. Em 2011, no Brasileirão, foi derrotado em casa apenas uma vez por mais do que 1 gol.
Ponto Fraco: seu elenco, sem estrelas e com a ausência de um craque.
Ponto Forte: seu estádio e sua diretoria esforçada.


Bahia
O Bicampeão Brasileiro voltou para a série A em 2010, mas não conseguiu ainda montar um time competitivo. Ano passado trouxe alguns medalhões, como Ricardinho e Carlos "Chinelinho" Alberto, que não renderam o esperado, inclusive um já saiu e o outro deve sair em breve. E ainda perdeu seu melhor jogador em 2011, o zagueiro Paulo Miranda. Já chegaram 4 jogadores para esta temporada, um deles Morais, o habilidoso ex-meia do Corinthians, mas que já passou dos 30.
A má campanha da temporada passada deve se repetir, e chegar na final do Estadual é uma obrigação, menos que isso não acalmará a torcida, que está insatisfeita. No Brasileirão o time deve novamente lutar para não cair.
Ponto Fraco: seu elenco, muito fraco tecnicamente, apesar da raça constante.
Ponto Forte: sua torcida apaixonada, que lota o estádio.

Coritiba
No 1º semestre de 2011, o Coxa fez história, com uma campanha histórica, se tornou o time com mais vitórias seguidas na história do futebol brasileiro, foi campeão estadual invicto e perdeu uma dura batalha na final da Copa do Brasil para o Vasco. O ano parecia que seria verde e branco, mas não foi bem assim....
Após a Copa do Brasil o time desandou e terminou em 8º no Brasileirão.
A diretoria se moveu bem nesse começo de ano e se livrou das peças deficientes do elenco, perdendo apenas Marcos Aurélio que era um motor do meio campo, e o atacante Bill que apagou no Nacional. Rapidamente repôs todas as peças, menos uma, apostando no experiente Lincoln e trazendo o bom Renan Oliveira do Atlético-MG. Ainda está no mercado atrás de um atacante bom e barato, negociando com Anselmo e Caio, e ainda tentando repatriar o ídolo Keirrison,que viveu seu melhor momento na carreira no Coxa.
Em 2012, o desafio será reanimar o elenco que ficou, para novamente começar o ano de forma fantástica. Se esse desafio for batido, o time pode até lutar pela Libertadores. Mas o mais provável é que volte a ficar na zona da Sul-Americana. Com a queda do maior rival, o Atlético-PR, o time começa pressionado para vencer o Estadual.
Ponto Fraco: ataque, que sem o Bill fica sem referência. Por enquanto.
Ponto Forte: seu meio campo, extremamente entrosado, com Rafinha e Tcheco.


Figueirense
O Figueira fez um 2011 excelente no Brasileirão, após se reforçar muito bem no meio do ano, conseguiu chegar nas últimas rodadas disputando vaga pela Libertadores, mas finalmente terminou em 7º.
Infelizmente em 2012 o cenário não é muito promissor, já que o time perdeu praticamente todos os bons jogadores da campanha de 2011 e repôs o elenco apenas com promessas desconhecidas, e ainda está apostando no aposentado ídolo nacional e campeão mundial de 1994, Branco, como técnico.
Se a diretoria não se movimentar novamente, o Figueirense deve perder até o Estadual para o rebaixado rival, o Avaí. E se as promessas do elenco não se concretizarem, lutará para não cair em 2012.
Ponto Fraco: seu elenco, desestruturado.
Ponto Forte: o bom olho da diretoria, que contratou bons desconhecidos 2 temporadas seguidas.


Naútico
O idoso Naútico, clube com 111 anos de vida, é detentor de uma fanática torcida, que literalmente empurra os jogadores. Em 2011 começou mal e irregular, mas se reergueu no 2º semestre e lutou para terminar entre os 4 primeiros na série B e subir novamente para a Série A do Brasileirão.
A diretoria fez boas movimentações no mercado e reforçou bem o time, elevando a qualidade técnica do time, apesar de não trazer nenhum jogador de renome. Ainda está negociando com alguns nomes interessantes, como Rafael Coelho, atacante do Avai, e lutando para segurar seu atual ídolo, Kieza.
Sua prioridade será conquistar o Estadual, surpreender na Copa do Brasil e se manter na Série A.
Desses objetivos, apenas a conquista do Estadual parece realista.
Ponto Fraco: seu elenco, fraco para o nível do Brasileirão.
Ponto Forte: seu estádio e sua torcida, invictos na Série B em 2011.


Ponte Preta
A Macaca fez uma ótima temporada em 2011, quase passou para a 2ª fase do Paulista e subiu em 3º na Série B, com uma campanha consistente. Seu elenco é mediano tecnicamente, mas está entrosado e é um grupo bastante unido.
A diretoria conseguiu manter esse elenco para 2012, e ainda trouxe 6 jogadores de qualidade duvidosa para reforçar o time e dar opções para o técnico Gilson Kleina. Apenas 2 jogadores saíram, sem maiores importâncias.
Poderá surpreender no Estadual novamente, mas não deve ir mais longe que isso. Copa do Brasil continuará sendo um sonho, e no Brasileirão, estará lá em baixo boa parte da temporada, mas acredito que se mantenha na Serie A por mérito de outros times em pior condição.
Ponto Fraco: a falta de ambição da diretoria, que não trouxe peças fortes para o elenco.
Ponto Forte: o entrosamento do time e seu treinador, que não tem medo de ousar.


Portuguesa
A Lusa surpreendeu em 2011, e brilhou, jogou na Serie B um futebol muito acima do nível esperado, que envolveu seus adversários e dominou todos os jogos, foi campeão com 7 rodadas de antecedência impondo respeito. Chega para 2012 tendo perdido apenas 2 titulares desse time, que já foram repostos, ainda houveram diversas contratações para aprofundar o elenco e aumentar as opções. Faltou um jogador mais forte, mas a Lusa sofre com o dinheiro disponível.
Em 2012 a Lusinha entra forte no Campeonato Paulista, e deve fazer uma excelente campanha. Na Copa do Brasil deverá surpreender, mas não deve ir longe, disputando com times fortes como São Paulo e Grêmio. Já no Brasileirão, se conseguir melhorar um pouco o elenco no meio da temporada, deverá ir bem, mas não deve passar do meio da tabela.
Ponto Fraco: um jogador habilidoso para dividir a responsabilidade com o Edno.
Ponto Forte: tem o time mais entrosado dos 8 aqui citados.


Sport
O Sport sofreu para voltar para a elite do futebol brasileiro em 2011, terminando em 4º na Serie B. A diretoria nem precisou se esforçar muito para manter a base do time, visto a baixa qualidade técnica da maioria. Ainda assim, mais de 10 jogadores saíram, os reforços são bons e inesperados, vieram os meias Marquinhos e Rivaldo, do Inter e Palmeiras respectivamente, e o zagueiro Ailson do Guarani, entre outras peças de elenco. O ídolo Marcelinho se mantém como melhor jogador do time, mesmo com 36 anos.
Em 2012 o time não terá dificuldades no Estadual e estará na final. Nas outras competições do ano, somente a raça poderá trazer algum fruto, jogar em Recife costuma ser ruim para todos os outros clubes, e esse será o trunfo do Sport novamente. No Brasileirão, se não cair haverá festa, mas com certeza roubará pontos valiosos dos grandes.
Ponto Fraco: baixo nível técnico do time.
Ponto Forte: seu estádio, que costuma assustar os times grandes.


Assim termina a primeira análise da série, e amanhã tem a 2ª parte!
Lembrando que é apenas uma opinião, e que o verdadeiro debate deve acontecer nos comentários!

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